Carta de mim

Olá!
Tentarei ser breve amor. Não te quero perturbar.

O bom senso foi promovido a paranoia.
O certo e o errado trocaram-se. Mas quem somos nós para ditar o certo ou o errado?
Onde estás?

Quero ver-te, quero tocar-te, mas estou despromovido de caminho por onde te alcançar. Cortaram-mo. Rodopiaram-me e puseram-me no caminho que achariam correcto para qualquer um. Mas eu não sou qualquer um! Tu não és qualquer uma! Não!

Tiram-te de ao pé de mim com vagas promessas e ilusões munidas de palavras e bombas lacrimogéneas.
Sim, aboliram a tua presença deste mundo com um fim puramente material. Quem são eles? O que querem de mim?
Não poderei eu ter paz? Claro que não. Fugiste e nunca mais voltaste, mas eu espero por ti dia e noite e não, não desespero.
Anseio sim a tua presença em mim, anseio o dia em que todo o mundo te tenha a seu lado. Anseio que possas partilhar toda a tua bondade e carinho para todos, pois tu, mais que ninguém, sabes realçar o bom e o mau das pessoas e partilha-las por este mundo fora.

Isto não são desculpas não! Longe disso! Sabes bem que te amo!

Volta para mim liberdade.

Cumprimentos do teu eterno amante,
Stéphane

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Morfina

Ultimamente tenho-me vindo a questionar sobre tantas questões que parte do meu cérebro não faz mais nada a não ser inventar mais coisas para me perguntar.
Na verdade, até que gosto disto. Deste sentimento de quase impotência perante as perguntas que me surgem... Sei que no ultimo post sentia-me mal e etc, mas é como tudo, vi o lado bom da coisa e entrei na brincadeira em vez de sair dela.

Engraçado não é?

Se uma coisa te atormenta e te faz mal, porque raio te haverias de entrar mais a fundo nela?
Bem, talvez porque, como dizem e bem, fugir das perguntas não é solução e sobretudo porque, após encontrar essa resposta, entrarás num bem estar tal que se assemelha a morfina.

A cada dia que passa respondo a cada vez mais perguntas a mim mesmo, outras ficam por responder, outras são simples e outras nunca serão respondidas, mas o que me interessa é que vou obtendo a cada dia a minha dose de morfina fazendo passar esta dor que é a ignorância.

Talvez o que este pais precisa mesmo seja uma valente dose de morfina nos olhos e na boca para verem e falarem como gente, em vez de se enfiarem no seu medíocre estilo de vida vendo a vida de outros dentro de uma casa, pessoas a reduzirem substancialmente o seu peso a olhos visto e ainda queixarem-se do pouco que têm porque não lho dão de mão beijada ou simplesmente porque não o sabem aproveitar.

Não me levem a mal, mas enquanto o povo se satisfazer das desgraças e vidas alheias, enquanto houver engravatados a comerem marisco e oferecerem bifanas ao povo e ele aceitar, bem podem se manifestar, fazerem greve por motivos absurdos e com os quais pouco se identificam ou nem tão pouco os conhecem (afinal, folgar sabe bem), que eu vou tentando obter, comer, absorver a morfina que puder e o dia virá em que toda esta morfina me fará imune a dor.

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Who am I?

Pouco ou nada tenho para dizer sobre mim. Nasci no Canadá, vivi 12 anos de puro divertimento e... vim para Portugal, até hoje. A partir dai, também me diverti, mas não é a mesma coisa. Tenho uma certa vontade de falar sobre variadíssimos temas que me passam pela cabeça assim de longe a longe.
 

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