Que melhor maneira de começar 2014 do que...

... um post novo.

Verdade seja dita, não estou nem de perto tão activo como o era dantes, mas continuo cá.

É em noites de insónia como esta que me vejo a ouvir as doces e leves batidas de Massive Attack enquanto pensamentos mortos me passam pela cabeça. Não me deveria lamentar simplesmente porque isso não se faz mas que haverei eu de fazer. Há noites em que todas as paranoias, violências e fantasmas vêm apenas e só porque sim e há que saber lidar com eles enquanto ainda se tem leveza de espírito para assim o fazer.

Há noites que atormentam só porque lhes apetece. Pergunto-me quando é que a minha noite acabará.

Ver se vou é dormir. 

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Casa oh doce casa

Não sei o porquê do titulo. Foi o que me veio a cabeça. Acho que até se enquadra bem.

Estes dias tem sido de grande alegria para mim visto estar a construir um quarto e WC no meu sotão, para onde me irei mudar. Vai ser fixolas ou talvez não só o próximo verão o dirá.

Ora então, tenho vindo a pensar num dito assunto, mais porque me "afectou" também, mas também porque é o caso de muita gente.

O Passado. Isso mesmo.
A gente que se agarra ao passado como quem se agarra a beira de um precipício em ruínas, fazendo-as querer que o tempo da vida delas já passou e que os melhores tempos estão atrás e que o passado é que é bom e que ontem é que foi dia... acho que já la chegaram.

Isto tudo levou-me a pensar o porquê da questão. Cheguei a pouco ou nenhuma conclusões. Adeus boa noite.
Na, brincadeira.

Na visão de um futuro obscuro e inseguro, as pessoas agarram-se ao passado onde o que aconteceu foi certo, é sabido e claro, traduzindo-se num medo incrível de sair da zona de conforto. Isto pode ser uma poderosa e perigosa ilusão, eu próprio acordei há pouco disto.

Também olhava para a frente com medo e para trás com um sorriso na cara, isto tudo porque não sabia o que fazer com a minha vida, levando-me a um estado de espírito depressivo e estancado onde não procurava respostas mas sim lamentava-me sobre tudo.
Acordar disso foi a melhor coisa que me aconteceu. Bastou parar uns dias, pensar a fundo no que estava a fazer, analisar o meu redor e ver onde me poderia agarrar. A única diferença é que agora encaro o futuro como os meus melhores dias. Acreditar que o melhor passou é o pior erro que se pode fazer, o futuro e o que fizeres dele é que ditam as coisas. Nada nem ninguém pode contradizer isto, estou certo. Pensar em demasia no passado apenas faz envelhecer sem que o tempo passe.

O passado é lição, o futuro será acção.
Para a frente é o caminho.

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Perder para ganhar

Já não escrevo há uns tempos. Tenho uma ideia, e vou deixar fluir, pode ser que se torne em algo bom.

O que te preocupa hoje em dia? Talvez a tua reputação, como os outros te vêm, para onde vais, a ilusão de solidão, os bens materiais que tens ou desejarias ter... não sei... responde por ti.

A verdade, é que também me preocupo com a maior parte das coisas que estão ai em cima, coisas que pouco importam. É-me estranho ver miudas e senhoras camuflarem-se debaixo de toneladas de maquilhagem para que se aproximem do algo dito perfeito, é-me estranho olhar para rapazes sucumbirem a essas maquilhagens, começo a estranhar pagar para representar uma marca de roupa ou produtos de modo a seguir uma espécie de código de ética completamente discutível e implementado pelo marketing... sei lá.
Já acho que tudo o que faço, precisarei de fazer ou já fiz foi e é continuadamente programado no meu subconsciente através de mensagens subliminares ao meu redor. Estranho, mas se se derem ao trabalho de pensarem nisso durante 2 minutos, chegaram lá facilmente.

Isto tudo vem a propósito de uma espécie de pequeno momento de lucidez que tive. Tudo isto que mencionei em cima... Não importa, e a verdade é que só daremos valor ao que realmente faz falta quando se perde o pé de apoio e precisamos de nos agarrar a algo mais básico que um bem material.
Eu quero ver o mundo assim, destingir o que me faz falta do que não faz, mas que haveremos de fazer. Biliões de pessoas já foram afetadas pelo vírus, eu só estou a tentar ver uma luz ao fundo do túnel que não sejam os faróis de um carro.

Detesto admitir isso, mas provavelmente preciso de perder algo neste momento para conseguir ver o que me realmente é querido, para além das coisas que suponho que já o sejam.
É um assunto complicado, estranho e abstrato. Talvez um dia ganhe o dom de exprimir as minhas ideias corretamente. Talvez já o tenha abrangido no meu post "Buying my stairway to heaven.", mas achei que isto precisasse de uma lufada de ar morninho por isso fiz mais um. Não sei.

Não sei se me fiz entender... Já é uma da manhã, tenho de me levantar cedo (provavelmente outra coisa supérflua e influenciada pelo meu meio ambiente).

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Boom.

Bom... Já não escrevo há muito tempo.

Ora deixa cá ver.
O mundo está em constante mudança.
O mundo em mudança está.
O mundo em mudança.
O mundo está.
O mundo.

Detesto dizer isto, mas tive de matar uma parte de mim para ver essa mudança.
Quem me rodeia mais frequentemente não notará.
Quem me rodeia menos frequentemente não notará.
Quem não me conhece não notará.
Quem ainda me vier a conhecer não notará.

O que mudei?
Tudo e ao mesmo tempo nada. Um pouco vago não?
Eliminando partes de mim que me comiam por dentro, fui capaz, através da extraordinária capacidade que as minhas células têm para se reproduzir, de recriar todos os meus órgãos vitais, tomando assim um rumo novo.

Estava a brincar numa destas frases deste post. Não digo qual. Sou egoísta.
Vá uma pista: Notará.

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Ai vai o desentendido

Ai vai o desentendido.
Aquela personagem que todos olham de lado porque não aceita o mundo como ele o é, que tem ideias banais e passiveis de causar uma ilusão de desordem, sim, la vai ele, despreocupado.

Caminhando sobre as más noticias, lá vai ele de cocktail molotov na mão, pronto para mais uma vez marcar mais uma pagina na história. Lá vai ele incendiar mais uma vez o parlamento com palavras do que outrora era o certo, sim, lá caminha ele sobre todo o mal.

Cocktail molotov lançado, la vem ele a fugir das hipócritas autoridades por ter incendiado o que todos difamam, sim, será tratado a baixo de cão, desprezado, olhado de lado mas porquê? Será a sua indiferença ao modo de vida impigido pela sociedade? Ou talvez a suas palavras soltas tocam na ferida como quem põem a cabeça na boca de um leão?

Corajosamente revoltado, defende-se das garras da corrupção usando o único meio que lhe permite se exprimir corretamente: as suas mão fechadas. Projectil a projectil, espalha a sua revolta para cima dos que pensam o mesmo, mas estando controlados, nada podem fazer.
Acabará ora preso, ora temporariamente livre. No ultimo caso, será a próxima boca a ser silenciada, afinal, tocar na ferida costuma doer.

La vai o desentendido munido de cocktails molotov.

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Carta de mim

Olá!
Tentarei ser breve amor. Não te quero perturbar.

O bom senso foi promovido a paranoia.
O certo e o errado trocaram-se. Mas quem somos nós para ditar o certo ou o errado?
Onde estás?

Quero ver-te, quero tocar-te, mas estou despromovido de caminho por onde te alcançar. Cortaram-mo. Rodopiaram-me e puseram-me no caminho que achariam correcto para qualquer um. Mas eu não sou qualquer um! Tu não és qualquer uma! Não!

Tiram-te de ao pé de mim com vagas promessas e ilusões munidas de palavras e bombas lacrimogéneas.
Sim, aboliram a tua presença deste mundo com um fim puramente material. Quem são eles? O que querem de mim?
Não poderei eu ter paz? Claro que não. Fugiste e nunca mais voltaste, mas eu espero por ti dia e noite e não, não desespero.
Anseio sim a tua presença em mim, anseio o dia em que todo o mundo te tenha a seu lado. Anseio que possas partilhar toda a tua bondade e carinho para todos, pois tu, mais que ninguém, sabes realçar o bom e o mau das pessoas e partilha-las por este mundo fora.

Isto não são desculpas não! Longe disso! Sabes bem que te amo!

Volta para mim liberdade.

Cumprimentos do teu eterno amante,
Stéphane

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Morfina

Ultimamente tenho-me vindo a questionar sobre tantas questões que parte do meu cérebro não faz mais nada a não ser inventar mais coisas para me perguntar.
Na verdade, até que gosto disto. Deste sentimento de quase impotência perante as perguntas que me surgem... Sei que no ultimo post sentia-me mal e etc, mas é como tudo, vi o lado bom da coisa e entrei na brincadeira em vez de sair dela.

Engraçado não é?

Se uma coisa te atormenta e te faz mal, porque raio te haverias de entrar mais a fundo nela?
Bem, talvez porque, como dizem e bem, fugir das perguntas não é solução e sobretudo porque, após encontrar essa resposta, entrarás num bem estar tal que se assemelha a morfina.

A cada dia que passa respondo a cada vez mais perguntas a mim mesmo, outras ficam por responder, outras são simples e outras nunca serão respondidas, mas o que me interessa é que vou obtendo a cada dia a minha dose de morfina fazendo passar esta dor que é a ignorância.

Talvez o que este pais precisa mesmo seja uma valente dose de morfina nos olhos e na boca para verem e falarem como gente, em vez de se enfiarem no seu medíocre estilo de vida vendo a vida de outros dentro de uma casa, pessoas a reduzirem substancialmente o seu peso a olhos visto e ainda queixarem-se do pouco que têm porque não lho dão de mão beijada ou simplesmente porque não o sabem aproveitar.

Não me levem a mal, mas enquanto o povo se satisfazer das desgraças e vidas alheias, enquanto houver engravatados a comerem marisco e oferecerem bifanas ao povo e ele aceitar, bem podem se manifestar, fazerem greve por motivos absurdos e com os quais pouco se identificam ou nem tão pouco os conhecem (afinal, folgar sabe bem), que eu vou tentando obter, comer, absorver a morfina que puder e o dia virá em que toda esta morfina me fará imune a dor.

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Sem ideias para um titulo...

I havn't had this feelin in a long long time.
You know, the feelin of being lost, not knowing who you are, where you from... and its un-fuckin-belivable how nonsense this can sound but, I did needed to find me, so I started to think, but nothing came up to my mind, absolutly nothing.
I just kept thinking and, trust me, the more I was thinking of it, reflecting about myself and what did i accomplish until now, it just drove me mad as hell so, as usual, I stoped and went outside do guess what... look at the stars.
As you can remember, I do love lookin up at the stars, you know, all alone emptying my mind of all of those meaningless tought... it was worth the try only because I saw a shooting star and the sky was pretty as always.
Still wanting to answer all of those flashing questions on my head, I walked home thinking to myself "Damn those night are really getting chill", and at that time, already at home, I looked at myself on the miror and saw a picture of me. An imortalized moment of me lookin all down myself and arguing pointless shit that just keep comming up.
I went ALL CAPS RAGE you know, just starring at myself and saying: "Who the fuck are you?, Where are you suppose to go now? Are you taking the right path?".
The answer to all of them: "I don't freakin know!"

I'm kind of lost inside myself, stuck on an endless maze, trying to find my way out of here and, yes, I do think i'm gonna find it, but all alone, its almost imposible.

Its hard to get along with myself and have fun lookin at the stars, but I guess i'm used to it.
Maybe someday it will all get easier, who knows...


-----Traduçao oferecida pelo amigo Gimpy e, peço desculpa, mas nao havera qualquer acento, visto estar a escrever no portatil da minha irma e isto ter um virus qualquer que me compete tratar... quando me apetecer-----

Ja ha muito tempo que nao tinha este sentimento.
O sentimento de estar perdido, nao saber quem es, de onde es... e pode parecer maluquice, mas precisava mesmo de encontrar-me e, entao, comecei a pensar, mas nada me veio a cabeça. Nada.
Portanto continuei a pensar e, acredita em mim, quanto mais pensava em mim, mais reflectia sobre quem era e o que tinha feito ate hoje, so me punha mais maluco do que ja estava e, como e habito, parei e fui para a rua adivinhem fazer o que... olhar para as estrelas.
Como devem recordar-se (espero eu >.<), adoro olhar para as estrelas, sozinho, ezvaziando a minha mente de ideias sem importancia... desta vez so valeu a pena porque vi uma estrela cadente e o ceu estava lindo como de costume.
Ainda querendo responder as perguntas que continuavam a aparecer na minha cabeça, caminhei para casa pensando "Porra! As noites estao mesmo a ficar mais frias!" e, ja em casa, olhei para o espelho e vi uma fotografia de mim mesmo. Um momento imortalizado de mim mesmo, a olhar para mim e a ralhar sobre coisas sem sentido que continuavam a aparecer.
Ralhei mesmo comigo dizendo: "Mas quem es tu? Onde e que tens supostamente de ir? Estaras a escolher o caminho certo?"
A resposta para todas elas: "Eu nao sei!"

Estou meio perdido dentro de mim mesmo, preso num labirinto infinito, tentando encontrar o caminho daqui para fora e, sim, eu vou acha-lo, mas sozinho, e quase impossivel.

E dificil estar comigo mesmo e divertir-me a olhar para as estrelas, mas acho que estou habituado a isso mesmo.
Talvez um dia isto se torne mais facil, quem sabe.


Sim, estou num momento meio pensativo/desorientado e, como nao escrevia ha muito tempo, decidi vir aqui e partilhar isto com a internet para quem quiser ler - Agora disponivel em 2 linguas! Fantastico.
Quanto a imagem, pesquisem Reiki e vejam. Provavelmente irei tatuar isso no meu pulso brevemente.

Peace.

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Apetece fazer nada.

Não tenho qualquer tema por isso vou só começar a escrever o que me der na cabeça. Assim conseguirei ter 1 tópico por dia. Isto sim é actividade meus amigos! ISTO SIM!

Pergunto-me como é que uma pessoa faz o nada.

Já como dizia o Xô Sampaio "É uma boa pergunta, na medida da qual não lhe sei responder".
Pois bem, vamos analisar a questão.

Fazer nada implica conseguir estar completamente estático sem respirar, sem olhar, sem pensar... enfim, estar completamente parado. Como devem calcular, acaba-se por morrer.
Portanto esta não é a solução.

Fazer nada implica sempre fazer algo. Calma que estou todo confuso, fazer nada implica fazer algo?
Sim, fazer nada, no nosso dicionário, implica estarmos a fazer uma coisa, coisa essa que gostamos, ou seja, este pais anda todo a base do "estás mal, muda-te". O problema é que ninguém muda nada!

Pareço quase o Alberto João Jardim com um "buraco mais ou menos como o do metro do porto" (Ele lá sabe), só falo a parva.

Quem inventou esta ridícula expressão? Não faço ideia, mas provavelmente estava a fazer nada nessa altura e por isso fez algo.
Quem a usa? Arisco-me a dizer toda a gente.

Pois é, o povinho português dá uso ao nada e ainda consegue fazer qualquer coisa, fazendo nada.
Somos extraordinários e eu sou parvo!

Tenham uma boa noite.

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Teh muzik in ma soul.


Muitos ralham uns com os outros por causa de determinados tipos de musica. Porque acham que o Rock é que devia prevalecer, porque o pop não presta, porque isto e por aquilo, pelo que achei bem trazer-vos uma pequena definição do que para mim é a musica.

Musica para mim é qualquer coisa que me faça sair de mim, viajar no infinito, e voltar, é apertar a mão a deus, allah, budah, volta cá a baixo fechar os olhos e sentir tudo o que está em minha volta. Sim, sentir cada movimento vivido, qualquer palavra ouvida, qualquer profunda respiração e cair em mim e ver que aquilo tudo é bem real, é falar sem abrir a boca , é levantar-se sem nunca ter caído, é um sentimento de renascimento sem nunca ter morrido, é como se o meu espírito se elevasse para além do infinito, e não quisesse mais nada a não ser engolir todas as vibrações provenientes daquela coluna.

Uma boa musica proporciona-me isso tudo, seja house, punk-rock, metal, pop, soul, dubstep, reggae ou whatever.
 A única coisa que me mete pena é apenas a falta de talento em alguns artistas de renome (Tu escreves, eu canto...) e falarem sempre da mesma coisas.
Sem a musica a nossa vida seria um deserto sem fim. A musica transmite uma energia tal que tem o poder de nos alegrar ou entristecer. Por exemplo, se estiver triste, basta-me ouvir Matisyahu que o meu sorriso volta, e isto é apenas um exmplo.
Todos temos este poder. Temos de nos deixar invadir pela musica. Sim, deixa-la penetrar bem dentro do cérebro e deixa-la mexer cá dentro, temos de ouvir as entre-linhas, aguçar o ouvido para ouvir aquele "plim-plim" que dá a graça a musica mas que ninguém ouviu porque não ouvem com os ouvidos.

Não ouvem ou não querem ouvir. Há mensagens importantes a retirar de muitas musicas, por exemplo (e não me levam a mal) NoFX. Muitos dos meus amigos não gostam, mas eles transmitem mais energia, mais mensagens, mais positividade e mais vontade de mudança do que qualquer lil-jon ou lá como se escreve. Pensem nisso...

É um texto curtinho, mas acho que me exprimi muito mal. Teh muzik in ma soul iz far better dan dat.

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Who am I?

Pouco ou nada tenho para dizer sobre mim. Nasci no Canadá, vivi 12 anos de puro divertimento e... vim para Portugal, até hoje. A partir dai, também me diverti, mas não é a mesma coisa. Tenho uma certa vontade de falar sobre variadíssimos temas que me passam pela cabeça assim de longe a longe.
 

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