Casa oh doce casa

Não sei o porquê do titulo. Foi o que me veio a cabeça. Acho que até se enquadra bem.

Estes dias tem sido de grande alegria para mim visto estar a construir um quarto e WC no meu sotão, para onde me irei mudar. Vai ser fixolas ou talvez não só o próximo verão o dirá.

Ora então, tenho vindo a pensar num dito assunto, mais porque me "afectou" também, mas também porque é o caso de muita gente.

O Passado. Isso mesmo.
A gente que se agarra ao passado como quem se agarra a beira de um precipício em ruínas, fazendo-as querer que o tempo da vida delas já passou e que os melhores tempos estão atrás e que o passado é que é bom e que ontem é que foi dia... acho que já la chegaram.

Isto tudo levou-me a pensar o porquê da questão. Cheguei a pouco ou nenhuma conclusões. Adeus boa noite.
Na, brincadeira.

Na visão de um futuro obscuro e inseguro, as pessoas agarram-se ao passado onde o que aconteceu foi certo, é sabido e claro, traduzindo-se num medo incrível de sair da zona de conforto. Isto pode ser uma poderosa e perigosa ilusão, eu próprio acordei há pouco disto.

Também olhava para a frente com medo e para trás com um sorriso na cara, isto tudo porque não sabia o que fazer com a minha vida, levando-me a um estado de espírito depressivo e estancado onde não procurava respostas mas sim lamentava-me sobre tudo.
Acordar disso foi a melhor coisa que me aconteceu. Bastou parar uns dias, pensar a fundo no que estava a fazer, analisar o meu redor e ver onde me poderia agarrar. A única diferença é que agora encaro o futuro como os meus melhores dias. Acreditar que o melhor passou é o pior erro que se pode fazer, o futuro e o que fizeres dele é que ditam as coisas. Nada nem ninguém pode contradizer isto, estou certo. Pensar em demasia no passado apenas faz envelhecer sem que o tempo passe.

O passado é lição, o futuro será acção.
Para a frente é o caminho.

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Perder para ganhar

Já não escrevo há uns tempos. Tenho uma ideia, e vou deixar fluir, pode ser que se torne em algo bom.

O que te preocupa hoje em dia? Talvez a tua reputação, como os outros te vêm, para onde vais, a ilusão de solidão, os bens materiais que tens ou desejarias ter... não sei... responde por ti.

A verdade, é que também me preocupo com a maior parte das coisas que estão ai em cima, coisas que pouco importam. É-me estranho ver miudas e senhoras camuflarem-se debaixo de toneladas de maquilhagem para que se aproximem do algo dito perfeito, é-me estranho olhar para rapazes sucumbirem a essas maquilhagens, começo a estranhar pagar para representar uma marca de roupa ou produtos de modo a seguir uma espécie de código de ética completamente discutível e implementado pelo marketing... sei lá.
Já acho que tudo o que faço, precisarei de fazer ou já fiz foi e é continuadamente programado no meu subconsciente através de mensagens subliminares ao meu redor. Estranho, mas se se derem ao trabalho de pensarem nisso durante 2 minutos, chegaram lá facilmente.

Isto tudo vem a propósito de uma espécie de pequeno momento de lucidez que tive. Tudo isto que mencionei em cima... Não importa, e a verdade é que só daremos valor ao que realmente faz falta quando se perde o pé de apoio e precisamos de nos agarrar a algo mais básico que um bem material.
Eu quero ver o mundo assim, destingir o que me faz falta do que não faz, mas que haveremos de fazer. Biliões de pessoas já foram afetadas pelo vírus, eu só estou a tentar ver uma luz ao fundo do túnel que não sejam os faróis de um carro.

Detesto admitir isso, mas provavelmente preciso de perder algo neste momento para conseguir ver o que me realmente é querido, para além das coisas que suponho que já o sejam.
É um assunto complicado, estranho e abstrato. Talvez um dia ganhe o dom de exprimir as minhas ideias corretamente. Talvez já o tenha abrangido no meu post "Buying my stairway to heaven.", mas achei que isto precisasse de uma lufada de ar morninho por isso fiz mais um. Não sei.

Não sei se me fiz entender... Já é uma da manhã, tenho de me levantar cedo (provavelmente outra coisa supérflua e influenciada pelo meu meio ambiente).

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Pouco ou nada tenho para dizer sobre mim. Nasci no Canadá, vivi 12 anos de puro divertimento e... vim para Portugal, até hoje. A partir dai, também me diverti, mas não é a mesma coisa. Tenho uma certa vontade de falar sobre variadíssimos temas que me passam pela cabeça assim de longe a longe.
 

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