Há sensivelmente 5 horas, um prima minha teve um acidente de viação, no qual lhe faleceu a mãe.

Passado pouco tempo, foi levada para o hospital onde esteve umas boas horas completamente sozinha e sem qualquer noticia da sua mãe... imagino as horas de agonia daquela moça...

Recebemos então um telefonema do hospital para que fossemos ter com ela ao hospital S. José. Como o carro ia cheio e não iria deixar a minha irmã sozinha em casa, optei por ficar.

Agora imagino o que é acordar de um sonho mau, ver que afinal é realidade e ainda levar com uma noticia completamente arrasadora em cima.

Para juntar a isso tudo, 25 Dezembro de 2010. Natal. Época em que se celebra a união familiar (embora se tenha vindo a tornar cada vez mais materialista, mas o tema não é esse).

Muitos nem vão sequer ligar a isto, vão pensar "ah coitada" e pronto passou, mas gostaria que, por breves momentos, se ponham na pele da rapariga e pensem nisso.

Imagino também qual será a dor se ela nunca tiver dito a mãe o quão ela a amava.

Imagino também como será que ela, de hoje em diante, passará o Natal...

Tudo isto para chegar a conclusão que, por mais poder / dinheiro / fama / whatever que possamos ter, de nada serve quando, de um momento para o outro pode-se deitar tudo a perder.

Dêm valor as pessoas AGORA e digam o quanto gostam delas em vida! Nunca deixem isso para quando ela partir! Digam amo-te a quem amar, digam gosto de estar contigo a quem quiserem, mas nunca, nunca deixem nada para dizer e, sobre-tudo, digam-no pela frente, pois não há nada mais feio e vergonhoso do que falar nas costas das pessoas.

Porque é que, assim de repente, ficamos sem paciencia?

Normalmente costumo ter uma imensidão de paciencia para tudo e mais alguma coisa...

Talvez tenha acabado... humm... Talvez.

O certo é que só consigia aturar, e com gosto, uma certa pessoa... mas parece que tudo o que fui, fiz e faria não vale de nada...

Enfim...

Tenho pena que a nossa amizade fosse reduzida a 1% (resume-se a bom dia, boa tarde e é quanto te apetece...).

Cya

Ofensas a parte,

"Mulheres são nossas mães e avós, hoje em dia, é só p*tas".

Esta frase tem um certo valor no que me aconteceu assim recentemente.

Na hora em que me disseram aquilo tudo, morreste, evaporaste-te, foste para outro mundo, bateste a bota, faleceste e sobre tudo deixaste uma marca muito negativa em mim.

De que serve mentir? Sabes muito bem que as verdades vêm sempre ao de cima, mas adiante.

Não guardo rancor nenhum de ti, o que fiz, voltaria a fazê-lo sem hesitar.

Adios.

PORQUE É QUE MUDASTE TANTO?!

Aquele sentimento de parvoice, de ansiedade, de felicidade, de uma gigantesca amizade, de algo espectacular está todo a ser posto de lado porquê?

Porque é que me deixaste de falar?

Porque é que me chamaste de melhor amigo e agora mal me falas?

Porque é que tenho a sensação que nunca irás ler isto e entender que é para ti?

Porque é que sou o unico a defender-te e a dizer que não és aquilo e assado?

Porque é que estou a escrever isto se sei que vou ser passado por parvo?

Sim, porque é isso que me chamam. Parvo, por estar a ligar-te. Mas nas tuas conversas revelaste-me ser um alguém que não conhecia (nem estava a espera disso) e que quando apareceu, disse para mim "Que pessoa espetacular que estava escondida".

Strangely fine, chamei-te eu.

Talvez não tenha mais ninguém com quem falar com seriedade de certos assuntos, alguém que sabia que podia estar ali ao lado, mesmo sem falar, mas consegui entender.

Isto tudo arde-me por dentro, e, segunda sem falta, vou falar contigo.

Quero a tua resposta na minha cara.

Bom, fui eu a uma festa daquelas terriolas, e reparei que, todos e quais queres cumprimentos dos homens começam sempre por um a olhar para o ar com ar de desprezo seguindo de um "Oh que caralho". De repente olham um para o outro como se já se conhecessem há milénios e soltam um "Então meu, que estás aqui a fazer" acompanhado de um aperto de mão.

Sim é uma coisa sem importância eu sei, mas não pude deixar de reparar que 90% dos casos que vi, ocorreram desta maneira.

Sinto-me suspenso.

Alguém suspendeu algo em mim, o quê não sei, mas está a mudar o meu mundo, a minha forma e ver, a minha forma de viver, tudo isto para melhor.

O que é isto?

O que é que me está a acontecer..

Não...

Não...

No dia 30 de Abril de 1991, pelas 15 horas e 30 minutos, nasceu um ser humano como outro qualquer, mas que carrega um pesado sonho, o de ser arrumador de carros.

É verdade.

Desde nascença que luto todos os dias, num mercado com cada vez mais empregados e sem spots livres para se poder acampar e sacar do Correio da Manhã da 15 dias atrás para acenar.

E, claro, Parabéns a mim! Obrigado eu!

Sou um querido.

Dedicado a pitalhada.

Ai que bem xeiras, que bem xeiras dos sovacos
As meias rotas e os sapatos descascados
Nas avenidas ainda fazes os teus engates
E tudo graças ao perfume patchouli

o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho

Essas miúdas das escolas secundárias
Com cheiro a leite e o soquete pelo artelho
Ficam maradas com o teu charme perfumado, Yeah
O teu perfume patchouli

o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho

Essas miúdas das escolas secundárias
Já fumam ganzas na paragem do eléctrico
Conversas parvas com mais buço que pintelho
Não dizem duas quando estão ao pé de ti

o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho
o-ho, o-ho, o-ho

O que elas gostam de te ver e de cheirar, o teu perfume patchouli
O que elas gostam de te ver e de cheirar, o teu perfume patchouli
O que elas gostam...

Bom, já não venho aqui há algum tempo para postar algo (quase 2 dias, que eternidade!) portanto queria deixar-vos aqui com um vídeo digamos que, vá, espectacular.

The one and only, Robert Murain.

Os "Oculistas do Parque" são uns aldrabões.

"Pague agora os seus óculos de sol graduados que torna-se mais rápido"

"Mais rápido? Como assim?"

"Se pagar já, receberá os óculos num prazo de 2 dias"

"Hummm Ok, aqui está".

Desde segunda passada.

Sou suposto confiar em quem?

"Vou já dizendo para arrepiar caminho, que não tenho medo nenhum de morrer. Vamos cá ver: ter até tenho, porque morrer significa um apagar de luz para o qual não estou preparado – nem nunca estarei, aqui vos digo – mas o que eu tenho mesmo, é medo de fazer sofrer enquanto morro. Quando morremos há muitas pessoas que morrem connosco e é a pensar nelas que não quero. Não quero que pessoas que tanto gosto morram comigo por saberem que morri. Daí que quando me dizem "olha que a continuares assim, vais morrer sozinho!", eu invariavelmente suspiro como se fosse um sonho bom. E porquê? Porque não quero que na altura de morrer, ninguém esteja comigo.

Pelo contrário, faço questão que quando o pressentir, tenha fôlego suficiente para dizer a quem está próximo "Olha, parece que estão ali a chamar-vos lá fora, se não se importam deixem-me agora um pouco sozinho que eu quero aqui fazer uma coisa que não podem ver!" e posto isto, aproveitando a ausência que sei ir ser curta, morro ali num instantinho. Assim, de repente. Sem sofrer nada e sem fazer sofrer. Como se saíssemos de manhã para comprar cigarros e não voltássemos. Ficávamos a meio do caminho entregues a um momento que deve ser nosso, apenas e só, nosso. Mas não é. E cada vez mais percebo que todos querem estar presentes na hora da nossa morte quando muitos deles o deveriam ter feito em vida. Dispenso pois os aplausos que saberei não ouvir – aplaudam-me agora – dispenso pois flores – dêem-me agora – poupem-me os elogios "Que era bom rapazinho! Que deixará saudades! – falem-me agora enquanto vos ouço pois quando estiver reduzido a cinzas não ouvirei patavina do que me dizem. Mas não. Pelo contrário, quando estamos a morrer – e eu espero estar muito longe disso – é usual dizerem "Ele está a morrer, não posso o deixar sozinho" -, quando afinal – para mim por exemplo – é tudo o que quero.

Por mais que nos custe, nos funerais as pessoas falam umas para as outras e não para quem morre, tal qual muitas mulheres se vestem umas para as outras e não para os homens. A morrer – e esse dia virá por mais que me custe – gostaria apenas de pedir um último desejo. O de estar vivo, apenas e só, para assistir à minha morte. Que mórbido, dirão! Pois que o seja, ora essa, mas quando vamos morrer somos pequeninos de novo e tal qual o aniversário de uma criança muito pequena tudo nos deverá ser permitido. E assim – pensando bem – é legitimo o que peço. Viver apenas o tempo suficiente para assistir à minha morte. Só peço isto, respeitem-me pois. Perceber quem ali foi e que eu já não via há tanto tempo só para comentar em tom baixo "ainda ontem liguei àquele sacana para irmos para os copos para o Bairro e disse-me que estava cheio de trabalho e agora é isto, olha para ele ali como se não tivesse nada para fazer!" Quando morre alguém, de repente, as pessoas ficam sem nada para fazer. Daí que não vá a funerais ou que os evite a todo o custo porque quero chorar e rir com quem é vivo, fazer-lhe uma última homenagem todos os dias como se fosse o primeiro e não o último. Bater-lhe palmas em vida, dizer "És o maior! Gosto de conversar contigo pá!" na certeza de que a pessoa ouvirá o que lhe digo. De lhe telefonar a dizer "era só para saber se estavas bem, pois não tenho novidade alguma" de lhe escrever ou enviar uma mensagem revelando que a festa está boa "Mas que não é a mesma sem ti". Depois de morrer – e esse dia virá pois então – só ouvirei palavras e sentirei os gestos que me tenham sido dirigidos ainda em vida. A tudo o resto – só por perrice - faço questão de fazer ouvidos moucos."

Fernando Alvim

Na minha opinião, um dos melhores textos escritos até hoje.

Amanhã será um novo dia, no qual, acordarei (espera-se) preparado (espera-se) para exercer a minha missão (subentenda-se Rotina).

O mundo parece um pouco cinzento visto desta perspectiva.

Portanto, vou continuar em frente no meu caminho, que vai dar onde eu quiser.

Falar sobre o que interessa e com quem interessa.
Lutar para ser diferente dos outros todos e fazer-me notar neste mundo.
Manter a cabeça fria e tomar as decisões acertadas.
Manter um optimismo, que me é bastante característico.
Manter um sorriso verdadeiro na cara.

Serei o que sou, e nada mais que isso.

Vamos embora, que estou cheio de vontade de reinar.

Fat Mike - NoFX

Sinto-me como se fosse José Sócrates.

Inútil.

É verdade.

Perdi DOIS almoços num só dia: um com a minha família (devido a ter-me levantado tarde) e outro com um grande amigo meu (devido a ter-me levantado tarde).

Ora vocês perguntam "mas como é que ias a dois almoços ao mesmo tempo?". Bem, primeiro não subestimem a minha fome, segundo não, não ia aos dois.

Iria provavelmente ter com o colega, que já não vejo há uns largos meses, e almoçaria-mos num restaurante qualquer, desde que desse para rir e conversar a parva sobre variadissimos temas.

Com isto tudo, cheguei a conclusão que, a melhor parte do dia em si, não é a noite (onde jogo e saio), mas sim das 11 horas para a frente. Graças a porcaria de um jogo perdi 2 grandes oportunidades, que, a meu ver, eram bem mais importante do que ter um boneco a nível 80 num jogo.

Cumprimentos,

Stefan

Ora aqui está, Frase da semana! Para quem acha que isto não passará de uma pura estupidez, está completamente enganado. Vou tentar manter a Frase da Semana, no mínimo, interessante e profunda.

Taranana!

(Katharine Hepburn)

Sim, infantilidades.

Tudo o que penso não passa de isto: infantilidades.

Coisas desnecessárias, outras talvez não, críticas, piadas que vos atormentaram dia e de tarde e talvez um arrumador de carros.

Irei tentar actualizar isto diariamente com aventuras e peripécias minhas. Também elegerei a clássica "Frase da semana".

Se quiser estacionar, faça favor. Contratei-o para o efeito (0.50€ PFF, Obrigado).

Cumprimentos,

Stefan