Marcar presença

-Stéphane Lourenço?!
-PRESENTE!

Pois é, não tenho vindo escrever nada, um pouco por falta de temas, mas também porque tenho estado envolvido na criação de um novo projecto meu.

Tem por nome DazedDoodlezTV, já tem canal no youtube, t-shirts e produtos a venda, site próprio, página no facebook, mas não tem qualquer audiência. Um pouco cómico não?
A questão da audiência é completamente normal pois ainda não comecei a produzir nada, embora já tenha projectos em mente (uns quantos, suficiente para alimentar-vos, bando de canibais!), agora resta saber é quando os ponho em pratica.

Tenho câmara de filmar, espécie de iluminação meia defeituosa, ideias e ainda por cima tenho internet para postar os vídeos, o que é que será que me falta... apoio? Nãooo, não preciso disso (ò.ó), talento? Ahh isso preciso sim!

Falando a sério, vem ai um projecto meu que tem como objectivo ser estúpido e, consequentemente, fazer-vos rir! Quero alegrar-vos os dia, posso? Claro que sim!
Ora bem, Subscrevam ao meu canal no youtube para não perderem o primeiro vídeo (não liguem aos videos que lá estão, iram ser removidos brevemente), deixem um comentário no facebook e façam gosto no site! Todos os links estão ai em baixo!

Cumprimentos de um estupendo bípede,
Stéphane

LINKS:
Youtube: http://www.youtube.com/DazedDoodlezTv
Facebook: http://www.facebook.com/pages/dazedDOODLEZtv/
Site: http://www.dazeddoodleztv.lusoprog.com
Merchandise: http://www.zazzle.pt/dazeddoodleztv

Read more


They Don't Care About Us


"All i wanna say is they don't really care about us"...

Quanto significado tem esta frase? Quanta verdade tem esta frase?
Todos nós sabemos que somos abusados diariamente, que somos escravizados,  que não passamos de meros piões e ainda há muito que são capazes de dizer que são livres e que aproveitam a vida.
Mentiras, Mentiras e mais Mentiras!

Como já dizia os meus caros NOFX na música mais épica que existe (falo sim de The Decline):

(...)And so we go on with our lives
We know the truth but prefer lies
Lies are simple. Simple is bliss.
Why go against tradition when we can
Admit defeat. Live in decline.
Be there victim of our own design
With status quo built on suspect.
Why would anyone stick out their neck

Fellow members of club. We've got ours(...)

Traduzindo:

(...)E então nós continuamos, com nossas vidas.
Nós sabemos a verdade, mas preferimos mentiras.
Mentiras são simples, simples é felicidade.
Por que ir contra a tradição enquanto nós podemos
admitir derrotas? Viver num declínio.
Ser a vítima de nosso próprio projeto:
O "status quo", construído sob suspeita.
Por que raio alguém deveria arrancar os pescoços deles,

caros membros do clube "Nós Conseguimos o Nosso"?(...) 

Pois é, preferimos mentiras. Preferimos ter a ilusão que levamos uma vida desafogada, com tudo o que nos é preciso, mesmo sabendo que há pessoas a engenharem planos por detrás de tudo e todos. Sim, é bem mais simples viver uma mentira do que confrontar a realidade, mas quem sou eu? Quem sou eu para ir contra a vontade das super-potencias? Eu sozinho não sou ninguém, mas se todos os que realmente verem isto se juntarem a mim, seremos um ser poderoso capaz de enfrentar o que for preciso, e acredito que não somos poucos.
Sonho com o dia em que as pessoas abram os olhos e digam "estive a sonhar este tempo todo, mas agora estou acordado", quero que toda a população se levante unida, e não descriminando uns aos outros de modo a sectorizar o planeta.


Por amor de deus, ABRAM OS OLHOS!
Ninguém se importa realmente contigo! ABRAM OS OLHOS e estendam a mão a vida!
Agora estão provavelmente a pensar "Eu bem quero, mas que queres que faça?". 
Primeiro, é preciso aceitar tudo e não ter medo em exclama-lo, depois disso, interessar-se por isto tudo, por um desejo sedente que todo estes arruinadores de paraíso desapareçam, seja de que forma for e, após isto tudo, pôr em prática.
Sim, estou a tornar-me um maníaco. Quero haja justiça neste mundo, e, se for preciso, abdico dos meus princípios, e podemo-nos  vingar.


Não me levem a mal, mas neste preciso momento... nem sei...




Read more


A Procura

Necessito urgentemente de conhecer gente nova, não o vou esconder.
Isto tudo porque todos aqueles (menos alguns, e sabem bem quem são) que conheci e conheço afastaram-se, chatearam-se, evaporaram-se, enfim, acho que entenderam.

Eu, que valorizava tanto os meus laços de amizade, eu que lutava e fazia choradinho cada vez que saiamos todos juntos só para que aquela pessoa fosse, para depois receber o nome de chato em forma de carimbo. Pois é, fartei-me. Fartei-me de ser organizador de eventos, e sabem que mais? Aposto que, se não me organizar nada outra vez, ninguém se vai designar a convidar-me para seja o que for - e porquê!? - pergunto eu.
Já me mentiram para não dizerem um não a seco, o que era mil vezes preferível, já me desmarcaram a ultima da hora, já tive de cancelar tudo porque uma pessoa não podia ir e me pediu para depois nunca mais fazer-mos nada e, o que mais me chateia, não atenderem o telemóvel e depois repararem que está lá a chamada e mesmo assim não ligarem. Se estivesse a morrer, estaria completamente condenado...

Chamem-me parvo, pois sei que sou. Sou parvo por dar um tão grande valor a laços de amizade com pouco mais de um fio, mas que querem, eu sou feito da pessoas que me rodeiam. Só me sinto completo com todos os meus amigos a minha volta, só me consigo sentir bem no meio de vocês, mas ninguém valoriza estes meus esforços.

Obrigado por leres isto, já te considero meu amigo de peito.

Read more


Grande Mia Couto

" Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?"





De Mia Couto, Publicado por Rolo no Fórum metin2 pt.

Nada há para acrescentar a este texto, acho que diz tudo o que deve e pode ser dito, e tal e qual como o Mia diz, tenho pena desta geração tão materialista e cega.

Espero que mais leiam isto e que caiam dentro de si.

Read more


The Venus Project

Acabei de ver um documentário e esta frase teve um certo impacto: "Se houver um problema na sociedade, e não conseguirem arrancar dinheiro solvendo-o, então, provavelmente não será resolvido".

Chama-se "The Venus Project". Fala e explica o porquê da nossa sociedade ser uma valente porcaria e também explica o que o projecto tem como objectivo, como por exemplo, porquê usar combustíveis fosseis, que são escassos e poluentes, se temos tecnologia suficiente para fazer render todas as energias renováveis que seriam capaz de alimentar TODO o planeta... e quando digo todo o planeta é mesmo todo!
Dão como exemplo a energia Geotérmica que consiste em aproveitar o calor da terra para gerar energia. Se agarrássemos em toda a energia geotérmica, esta gerava cerca de 2000zj, e a energia necessária para alimentar o planeta durante um ano INTEIRO é de apenas 0,5zj, e o melhor disto tudo é que esta energia está CONSTANTEMENTE a ser renovada!

Feito em associação com o Zeitgeist Movement, este projecto, a meu ver, tem um futuro brilhante pela frente mas, para isso acontecer, tem de haver uma enorme mudança de mentalidade, que acredito que possa acontecer, mas teríamos TODOS de abrir os olhos e ver a porcaria de sociedade em que vivemos.
Tem uma ideias muito interessantes, algo utópicas também, mas se daqui aproveitar-mos algumas delas podemos melhorar imensamente o nosso mundo e o das gerações que estão para vir!

Aqui ficam as 2 partes deste documentário!
Se virem no youtube, podem activar as legendas carregando em CC e depois em Traduzir Legendas.





Read more

©2011 Infantilidades, Todos os direitos reservados. I Lol'd.
Infantilidades. Com tecnologia do Blogger.

Gosta-me :D

Saibam como faço dinheiro!

Who am I?

Pouco ou nada tenho para dizer sobre mim. Nasci no Canadá, vivi 12 anos de puro divertimento e... vim para Portugal, até hoje. A partir dai, também me diverti, mas não é a mesma coisa. Tenho uma certa vontade de falar sobre variadíssimos temas que me passam pela cabeça assim de longe a longe.
 

They Like me!!!

 
 

Visitas

Programa-mos o futuro